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Bruxelas declarou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos Estados-membros em 2012 e 2013 «não será suficiente para garantir uma melhoria no mercado de trabalho».
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Num relatório divulgado esta quinta-feira em Bruxelas, o executivo comunitário nota que o crescimento do emprego «seguiu a tímida recuperação económica dos últimos dois anos», com um ganho de 1,5 milhões de empregos até meados de 2011 que contrasta com os seis milhões de empregos «perdidos durante a recessão».
A Comissão Europeia admite também que uma «grande parte» nos empregos entretanto criados resulta de «contratos temporários» e aponta ainda as «debilidades estruturais» dos Estados-membros durante 2009 e 2010 e a crescente desigualdade entre os mesmos no que refere ao emprego e à pobreza.
Nesse campo, Bruxelas alerta que 115 milhões de europeus (23 por cento da população da União) estavam em risco de pobreza ou exclusão social em 2010, face a 114 milhões em 2009.