A Anacom entende que o novo projeto da empresa é melhor do que o primeiro, que foi recusado. Ainda assim, a entidade defende que há situações em que é preciso fazer mais.
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Ouvida pela TSF, Ilda Matos, porta-voz da Anacom, entende que, por exemplo, nas zonas rurais, há tarefas que a empresa não pode prescindir.
«Nos casos em que as populações estejam a uma distância superior a dez quilómetros de um estabelecimento postal, os CTT devem garantir que os carteiros executam operações em atendimento ambulante», afirmou.
No projeto de decisão hoje divulgado, o regulador defende que, nas zonas urbanas, tem de haver uma estação de correios para cada 10 mil pessoas.
A Anacom considera também que o número de marcos de correio proposto pelos CTT não é suficiente, defendendo a existência de «um marco de correio por cada 1100 habitantes».
Os correios - e também os utentes - têm agora até dia 28 para para se expressarem. Só depois é que a Anacom vai tomar uma decisão definitiva.