Pedro Reis considerou que a decisão da Nissan de não avançar com a construção de uma fábrica de baterias em Portugal não afecta o país em termos de credibilidade.
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O presidente da AICEP entende que o facto de a Nissan não ter avançado para a construção de uma fábrica de baterias em Portugal não pode ser considerado uma desistência da multinacional, mas sim uma «hibernação do investimento».
Pedro Reis explicou que esteve reunido com responsáveis da Nissan e considerou que esta decisão «não afecta a imagem do país em termos de credibilidade e competitividade para a atracção de investimento externo».
Em declarações à agência Lusa, o líder da AICEP explicou que esta decisão «trata-se de uma suspensão de um investimento e não de um cancelamento».
«Esta decisão anunciada pela Nissan é uma decisão mundial, que tem a ver com o contexto económico geral e não apenas com Portugal», frisou.
Pedro Reis indicou ainda que a «Nissan sublinhou que Portugal é um país competitivo para a localização de projectos industriais e com boas condições para atrair investimento, nomeadamente para o cluster automóvel».
«A conclusão que tiro é que este é um dossier em permanente discussão e avaliação e que tem sobretudo a ver com uma decisão estratégica mundial que afecta naturalmente Portugal, mas não tem a ver com Portugal», sublinhou.