A DECO entende que as taxas de juro no crédito ao consumo são «perfeitamente usurárias» e por isso vai defender na Assembleia da República que estas sejam diminuídas.
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A DECO defende que as medidas de combate ao incumprimento no crédito à habitação devem estender-se ao crédito ao consumo no dia em que esta associação apresenta no Parlamento 30 medidas para travar o sobreendividamento das famílias.
Em declarações à TSF, o secretário-geral da DECO frisou que não se pode apenas ficar pela defesa daqueles que não conseguem pagar a sua casa ao banco.
Na Assembleia da República, Jorge Morgado explicou que se vai tentar que os grupos parlamentares «considerem importante baixar a taxa de juro no crédito ao consumo», taxas que a DECO define como «perfeitamente usurárias».
«Vamos fazer um apelo para que nesta matéria não haja disputa partidária», mas que «haja algum consenso relativamente às propostas para que se consiga obrigar à Associação Portuguesa de Bancos a acreditar que este é o lado correto das coisas, o lado mais frágil, que tem de ser protegido», frisou.