Em outubro, o défice do Estado aumentou mais de 2 mil milhões de euros. O saldo negativo das contas públicas desde o início do ano, calculado segundo as regras da troika, está nos 6400 milhões.
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Nos primeiros 10 meses do ano a receita fiscal da administração central cresceu 8,4% em relação ao período homólogo, muito à custa dos impostos diretos. O IRS rendeu mais quase 30% o IRC subiu 9,3%.
Nos impostos indiretos o mais relevante é o IVA, que aumentou 0,4%.
Só estes três impostos fizeram entrar nos cofres do Estado, nos primeiros 10 meses do ano, perto de 24 mil milhões de euros, dos quais 2 mil milhões só em outubro.
A despesa da administração central, que inclui os fundos e serviços autónomos, aumentou 6,3%. Destaque para a despesa com subsídios de desemprego que aumentam 8,4 % e atingem já os 2300 milhões de euros e para as despesas com pessoal que crescem 5%, muito por causa do pagamento em duodécimos de um subsídio.