Saldo das Administrações Publicas até Fevereiro foi positivo em 15 milhões de euros. Valor compara com défice de quase 230 milhões no mesmo período de 2015.
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O saldo orçamental piorou em relação a Janeiro (o excedente tinha sido de 872 milhões de euros) mas manteve-se positivo.
Apesar de uma queda da receita fiscal de 1,3%, a receita global cresceu 2.9% - um valor superior ao aumento da despesa, que subiu 0,9%.
O crescimento da entrada de dinheiro nos cofres do Estado verifica-se sobretudo nas contribuições para a Segurança social (+6,8%) e nos impostos diretos. Ao contrário do IRS (+1,1%) e IRC (+43,5%), os impostos indiretos caíram, influenciados pelos reembolsos de IVA superiores aos do período homólogo. A receita deste imposto sobre o consumo recuou 8,4%.
O aumento da despesa reflete um acréscimo com as despesas com pessoal (+5,9%) e com os encargos decorrentes da dívida, que aumentaram mais de 30%.
Destaque ainda para a receita do imposto sobre o tabaco, que duplicou - os fumadores terão comprado maior quantidade de cigarros do que o normal, para evitarem o aumento anunciado para o Orçamento deste ano?
Por subsetores verifica-se é uma melhoria dos excedentes da Segurança Social (em cerca de 200 milhões de euros) e das Administrações Regional e Local (em 83 milhões de euros). Já na Administração Central o saldo é negativo e piorou em 39 milhões de euros.