O défice orçamental nos primeiros seis meses do ano atingiu os 6,8 por cento do Produto Interno Bruto, em contabilidade nacional, correspondente a -5.597 milhões de euros.
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No destaque com as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional, o Instituto Nacional de Estatística (INE) explica que «embora se tenha verificado uma redução significativa da despesa corrente, o saldo corrente não evidenciou melhoria em consequência da evolução negativa da receita corrente».
O INE diz que, no que diz respeito à recente corrente em termos homólogos, as variações mais significativas «verificaram-se ao nível dos impostos sobre a produção e a importação e das contribuições sociais».
A meta original para o final deste ano acordada com a 'troika' era de 4,5 por cento do PIB, mas foi revista na quinta avaliação do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) com a 'troika' para 5 por cento.
De acordo com a segunda notificação do ano do Procedimento dos Défices Excessivos que Portugal está obrigado a enviar para Bruxelas, o valor é revisto em 262,5 milhões de euros, que são justificados com «informação adicional».
Quando comparado com a primeira notificação datada de 30 de março deste ano, pode-se verificar que o défice orçamental piora em 291,1 milhões de euros na administração central, melhora em 80,4 milhões de euros na administração local enquanto o saldo positiva dos fundos da Segurança Social acaba por diminuir em 51,9 milhões de euros.