O INE reviu em baixa de 0,2 pontos percentuais a taxa de desemprego de maio para 9,2%, o valor mais baixo desde 2008, estimando para junho uma nova descida para 9%.
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Este valor representa o valor mais baixo observado desde novembro de 2008 (8,9%), indica o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A estimativa provisória da população desempregada de maio foi de 473,7 mil pessoas, tendo diminuído 3,3% em relação ao mês precedente (menos 16,2 mil pessoas), enquanto a população empregada foi estimada em 4,670 milhões de pessoas, tendo aumentado 0,1% (mais 5,9 mil pessoas) face ao mês anterior.
A estimativa provisória da taxa de desemprego de junho de 2017 avançada pelo INE foi de 9,% e, neste mês, a estimativa provisória da população desempregada foi de 462,6 mil pessoas e a da população empregada foi de 4,672 milhões de pessoas.
De acordo com o INE, em junho, a taxa de desemprego das mulheres (9,5%) excedeu a dos homens (8,5%) e ambas tiveram um decréscimo face ao mês anterior de 0,2 pontos percentuais.
A taxa de desemprego dos jovens situou-se em 23,4% e baixou 0,5 pontos percentuais em relação ao mês precedente. A taxa de desemprego dos adultos, por sua vez, foi de 7,9% e diminuiu 0,2 pontos percentuais em relação a maio.
O secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, sublinha que este resultado é um sinal claro da vitalidade da economia portuguesa.
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Miguel Cabrita garante que a ambição do Governo é elevada, principalmente no que diz respeito ao combate ao desemprego jovem.
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O Presidente da República saudou hoje a descida da taxa de desemprego. "É a continuação de uma evolução já prevista", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em resposta aos jornalistas, no final da cerimónia de encerramento do ano letivo no Instituto Universitário Militar.
"E é um fator positivo que se deve reconhecer, não há dúvida", acrescentou, não se alongando mais sobre o tema.