O ministro disse que vai ser criado um grupo de trabalho rápido para avaliar políticas ativas de emprego e para conseguir políticas de combate ao desemprego «ainda mais eficazes».
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O ministro da Economia, que falava depois de uma reunião com os parceiros sociais no Conselho Económico e Social, em Lisboa, anunciou a renovação do acordo tripartido no que respeita às políticas ativas de emprego, reconhecendo que, até agora, não foram bem-sucedidas.
Santos Pereira revelou que vai ser criado um grupo de trabalho rápido para avaliar políticas ativas de emprego e para conseguir políticas de combate ao desemprego «ainda mais eficazes».
«No fundo, estamos a falar de uma renovação do acordo de concertação social na área da criação de emprego, na área de combate ao desemprego. Por isso, a partir de amanhã [quinta-feira], tanto os parceiros sociais como o Governo, vão criar esse grupo de trabalho rápido», destacou.
Do lado dos patrões, João Vieira Lopes, da CCP, disse que é positivo que se faça a revisão das medidas, mas alertou que só isso não basta.
No seu entender, as empresas não contratam apenas porque há políticas ativas de emprego; é preciso garantir o relançamento da economia.
Já do lado dos sindicatos, Arménio Carlos, da CGTP, desvalorizou as políticas ativas de emprego, sublinhando que isso é «curar a pneumonia com aspirina» e favorece a precarização.
Por seu lado, o líder da UGT, João Proença, criticou quem desvaloriza as políticas ativas de emprego.