A despesa com subsídios de desemprego registada em maio, de 188 milhões de euros, foi a mais baixa desde há mais de três anos, segundo a Unidade Técnica de Apoio Orçamental.
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Em maio, a despesa do Estado com subsídios de desemprego foi a mais baixa desde 2011.
A referência é da UTAO que, numa nota técnica sobre a execução orçamental à qual a TSF teve acesso, afirma que os 188 milhões de euros gastos no quinto mês do ano é o menor valor mensal desde outubro de 2011.
Os técnicos que apoiam os deputados escrevem ainda que também se registaram reduções nas despesas com o complemento solidário para idosos, o rendimento social de inserção, o abono de família e o subsídio de morte.
Em sentido contrário, houve um acréscimo de quase 4% da despesa com ação social e de 1,1% e com pensões.
No mesmo relatório, a UTAO nota que, dos 533 milhões de euros da dotaçao provisional deste ano, O estado já gastou 85 milhões, despesa feita, sobretudo, nos custos com pessoal nos ministérios da Justiça e da Educação.
A dotação provisional é a chamada folga do orçamento e serve para fazer face a despesas inesperadas.