Reagindo ao discurso de Cavaco Silva no 10 de junho, Pedro Passos Coelho justificou as políticas de austeridade com a necessidade de «crescer e criar emprego».
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O primeiro-ministro considerou, este domingo, «muito difícil» conciliar crescimento económico e corte nas despesas no curto prazo, no dia em que Cavaco Silva aludiu à necessidade de conciliar o crescimento com a consolidação orçamental.
Reagindo ao discurso do chefe de Estado nas comemorações do 10 de junho, Pedro Passos Coelho diz ser normal que a economia portuguesa esteja em recessão em virtude das «políticas de austeridade que visam baixar o défice e controlar a dívida».
«A razão porque estamos a fazer isto é porque precisamos de crescer e criar emprego e é isso que está previsto que possa acontecer a partir da segunda metade deste ano», explicou.
Para Passos Coelho, a economia portuguesa «está já a mostrar sinais de fazer um ajustamento positivo e o Governo espera que a partir de 2013 esse crescimento positivo possa voltar».