O alerta é do presidente do Tribunal de Contas que lembra que a sustentabilidade das finanças públicas não pode colocar em causa a coesão social.
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«Austeridade sem resultados na justiça social e na coesão é um caminho perigoso» e não pode deixar os mais fracos para trás.
O alerta foi deixado pelo presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d'Oliveira Martins, no discurso integrado numa conferência sobre os dois anos de troika em Portugal, que decorreu hoje na reitoria da Universidade de Lisboa.
Guilherme d'Oliveira Martins não concretizou o alerta mas já depois da intervenção admitiu que estava a pensar também nos pensionistas, embora tenha sublinhado que a sustentabilidade das contas públicas tem de ser garantida.
O presidente do Tribunal de Contas argumentou que estes dois anos de troika em Portugal mostraram um défice de Europa e defendeu uma maior integração dos 27 nas políticas de investimento e emprego.