Após o presidente do Eurogrupo ter admitido um alargamento de prazos para o cumprimento das metas, Vítor Gaspar disse que Dijsselbloem referia-se a uma negociação já feita.
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O ministro das Finanças considerou que o presidente do Eurogrupo se estava «claramente a referir» a uma negociação já acordada com Portugal quando se admitiu a hipótese de um alargamento de prazos para o cumprimento das metas.
Comentando declarações de Jeroin Dijsselbloem, Vítor Gaspar começou por recordar que o «conjunto de negociações em torno do sétimo exame regular ainda não está formalmente terminado».
«Será proposta uma alteração de limites para o défice português em 2013 para 5.5 por cento do PIB, valendo a pena recordar que o limite inicial no programa negociado em 2011 para o mesmo ano era de três por cento do PIB», explicou.
Vítor Gaspar acrescentou que «essa alteração e disponibilidade do Eurogrupo e do Ecofin para discutirem essa questão em meados de maio traduz o reconhecimento por parte destes dois grupos nos esforços constantes que Portugal tem feito».