
Cristine Lagarde
RT/Mike Theiler
Christine Lagarde admite um ajuste ao programa em função das decisões do Tribunal Constitucional que, considera, são «uma dificuldade especial».
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A directora-geral do FMI admite que o programa de ajustamento da economia portuguesa pode ter de sofrer ajustes em função das futuras decisões do Tribunal Constitucional.
Durante uma conferência de imprensa esta quinta-feira, em Washington, Christine Lagarde lembrou que o FMI continua a «trabalhar com base no programa de ajustamento» e não existem «programas alternativos».
Ainda assim, adiantou «quando trabalhamos com o país e com a Europa, estamos sempre a reavaliar os resultados das medidas. Há casos onde demos mais tempo ao país ou reajustámos as medidas dependendo por exemplo daquilo que o Tribunal Constitucional tiver a dizer».
Lagarde considera que as decisões do Tribunal Constitucional são, no caso português, uma dificuldade especial.
«Como sabem no caso de Portugal existe uma dificuldade particular que tem a ver com a visão do Tribunal Constitucional que é a autoridade superior do país para determinar o que é ou não constitucional. E isso levou a um revisão do programa de ajustamento de modo a responder aos requisitos do Tribunal Constitucional», adiantou.