O presidente da CE sublinhou a necessidade de um consenso político e social em Portugal, advertindo que é essencial que o país «não deite tudo a perder» na reta final do programa de assistência.
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«Portugal assumiu determinadas obrigações perante a União Europeia, perante o Fundo Monetário Internacional. É importante que não haja quaisquer dúvidas quanto a esse cumprimento das obrigações. Nesta reta final do programa, é essencial que Portugal não deite tudo a perder, afirmou José Manuel Durão »Barroso, numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, após uma reunião entre uma delegação do Governo português e o executivo comunitário.
O presidente da Comissão sustentou que «continua a ser importante ter o mais amplo consenso político e social, para concluir com êxito o programa de ajuda externa, quando faltam apenas três avaliações e cerca de oito meses para a conclusão deste programa», acrescentando que seria «muito negativo» que todos os sacrifícios feitos pelos portugueses fossem «desperdiçados» por não haver condições políticas ou sociais.