
Um estudo revela que, em Portugal, todos os anos, escapam 34 mil milhões de euros às Finanças. A economia paralela é um quinto do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
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Um estudo da consultora A. T. Kerney mostra que o dinheiro que circula sem que haja qualquer pagamento de impostos tem, na maior parte dos casos, como origem os sectores da construção, dos transportes, da restauração e dos serviços domésticos. A economia paralela representa um quinto do Produto Interno Bruto (PIB) português.
A pesquisa revela que em Portugal, todos os anos, são movimentados 34 mil milhões de euros cuja existência é desconhecida para as Finanças.
Pedro Castro, da A. T. Kerney, consultora responsável pelo estudo, explica que o trabalho não declarado se concentra nos sectores «da construção, dos serviços domésticos e da agricultura» e que acontece «por motivos fiscais ou pelo não registo das pessoas que fazem parte da economia paralela».
Esclarece também que os pequenos negócios «como a restauração, os bares, os táxis e os transportes privados e ainda o pequeno comércio vivem muito de transacções em numerário», por isso, «são menos controlados».