O chefe do Executivo afirmou que a REN e a EDP são algumas das empresas que o Governo tenciona colocar em processo de privatização já no terceiro trimestre deste ano.
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Pedro Passos Coelho falava após uma intervenção da líder parlamentar interina do PS, Maria de Belém.
Na sua intervenção, a líder interina da bancada socialista questionou o primeiro-ministro sobre como iria fazer face ao potencial recessivo das medidas que constam no programa subscrito pelo Estado Português com a "troika" (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia).
Na resposta, o líder do executivo de coligação PSD/CDS sustentou que «não haverá crescimento sem primeiro haver consolidação orçamental».
Para atenuar os efeitos recessivos resultantes das medidas de austeridade, Passos Coelho defendeu uma «antecipação das medidas com impacto mais liberalizador sobre a economia, atraindo mais capital externo e promovendo uma maior competição e regulação dentro da economia».
«Por isso, apresentei um novo objectivo para este terceiro trimestre no sentido de antecipar já para o terceiro trimestre algumas das privatizações previstas ainda para este ano, nomeadamente a da REN e da EDP. Quanto mais depressa nós conseguirmos abrir a nossa economia a capitais externos, à concorrência e à liquidez dentro da nossa economia melhor garantiremos o retorno do crescimento a médio prazo e mais suave será a crise para os portugueses», sustentou.