Eleições atrasam negociação de criação de algumas categorias profissionais na hotelaria
A nova ida às urnas e o rumo da economia internacional preocupam Fernando Garrido, presidente da Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, reeleito esta semana para o cargo por mais um mandato de três anos, depois da realização do congresso do setor, na Costa da Caparica
Corpo do artigo
O turismo é resiliente, mas uma nova ida a eleições legislativas deixa alguns problemas do setor por resolver, desabafa o presidente da Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal (ADHP), Fernando Garrido, em entrevista à TSF. Adianta que estanca novamente o processo negocial sobre a classificação das profissões na hotelaria, que começaram a tratar com o Governo socialista e continuaram a dialogar com o Executivo da AD e agora veem de novo parar aquele processo.
Ouça aqui a entrevista na íntegra
O líder da ADHP diz-se preocupado com o rumo da geopolítica internacional, em especial com a situação nos Estados Unidos e na Alemanha, mercados que estão entre os principais emissores de turistas para Portugal.
Sem adiantar números, garante ainda que a hotelaria está a fazer um forte investimento em cibersegurança, porque tem sido um setor alvo de ciberataques e tem sofrido também com ataques a outro tipo de empresas que são suas parceiras.
Reforça a ideia de que a falta de mão de obra no setor hoteleiro é transversal a vários países e daí a aposta na inclusão de comunidades imigrantes, que têm ajudado a esbater o problema, e com a colaboração dos diferentes operadores de hotéis que tem participado no projeto-piloto do Turismo de Portugal que já apoiou mais de sete mil estrangeiros, com formação técnica, entre outros níveis de ensino.
