Os empresários do setor entendem que há sensibilidade por parte do Governo para os problemas do ramo e por isso optaram pelo fim dos protestos que se arrastavam há 42 dias.
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Os empresários das diversões decidiram terminar com os seus protestos, isto após o Governo se ter mostrado aberto a resolver o problema da fiscalidade no setor.
Depois de um protesto em frente ao Ministério das Finanças que durou 42 dias, empresários como Rui Azevedo e Luís Silva foram alguns dos 30 que preferiram depositar confiança no Governo.
O presidente da associação que representa estes empresários lembrou que «com tanta porta aberta, com tanta identificação dos nossos problemas penso que há sensibilidade necessária para os resolver».
«Se não, na sexta-feira, estarei reunido com Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu. Fomos convidados a estar em Colónia. Vamos representar e ser embaixadores de Portugal, também nas suas dificuldades», explicou Luís Paulo Fernandes.
Este responsável da Associação Portuguesa de Empresas de Diversão pretende que os empresários do setor tenham igualdade de direitos em relação a outros empresários europeus do mesmo ramo.
A subida do IVA de seis por cento para a taxa máxima de 23 por cento esteve na origem destes protestos e deixou muitos empresários do setor sem dinheiro para comer.