Errado pensar que prejuízos da CGD na venda do Novo Banco se refletem em contribuintes, diz Cavaco
O Presidente da República argumenta que se fosse assim «quando uma família ou uma empresa não paga os empréstimos que contraiu à CGD então os contribuintes estavam a suportar um custo».
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O Presidente da República entende que estão errados os que pensam que os prejuízos da Caixa Geral de Depósitos (CGD) numa venda do Novo Banco são custos que, em última análise, se vão refletir nos contribuintes.
Sem falar em nomes, Cavaco Silva pensa que «está totalmente errado dizer-se que pela via da redução dos lucros da CGD os contribuintes podem vir a suportar custos pela resolução do Banco Espírito Santo».
«Se fosse assim teríamos de dizer que quando uma família ou uma empresa não paga os empréstimos que contraiu à CGD então os contribuintes estavam a suportar um custo», explicou.
Da mesma forma, Cavaco argumentou que a CGD não está a criar um custo ao contribuir para o Fundo de Garantia de Depósitos ou quando concede um empréstimo bonificado a um seu funcionário.
«Então ter-se-ia que dizer que toda a despesa que a CGD faz é um custo para o contribuinte. Isso não faz qualquer sentido», frisou o chefe de Estado, durante uma visita a Vale de Cambra.