Na contagem decrescente para a divulgação do relatório preliminar da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ao colapso do Banco Espírito Santo, a jornalista Judith Menezes e Sousa situa a posição do governo durante o processo que conduziu à medida de resolução.
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O Executivo sempre remeteu a autoria da medida de resolução para o BES para o Banco de Portugal mas, de acordo com várias audições, houve uma forte componente política na decisão de dividir o BES em banco bom e banco mau.
Ficou provado que o Governo sabia dos problemas no universo GES desde, pelo menos, 2013 e que foi avisado para o potencial contágio ao Banco Espírito Santo. A medida de resolução do BES implicou ainda um contra relógio legislativo.