Reunidos com elementos do FMI, BCE e Comissão Europeia, estes especialistas entendem que os custos desta reforma seriam maiores do que as vantagens que adviriam desta mudança.
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Três especialistas portugueses em saúde defenderam, esta terça-feira, junto da troika que está a negociar a ajuda a Portugal, que «não é vantajoso» fazer agora uma reforma estrutural no modelo de financiamento e funcionamento do Serviço Nacional de Saúde.
Segundo uma fonte com acesso ao conteúdo ao conteúdo desta reunião, Pedro Pita Barros, Francisco Ramos e Céu Mateus assinalaram que os custos desta transição seriam maiores do que as vantagens que adviriam de uma reforma estrutura no SNS.
Estes três especialistas convergiram ainda na necessidade de aprofundar as poupanças que têm sido obtidas nos hospitais e nos medicamentos, considerando que estas são as duas áreas para garantir a sustentabilidade do SNS.
Pedro Pita Barros, professor de Economia da Universidade Nova, Francisco Ramos, ex-secretário de Estado da Saúde, e Céu Mateus, presidente da Associação Portuguesa de Economia da Saúde, encontraram-se com elementos do FMI, BCE e Comissão Europeia para analisarem os gastos na Saúde.