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O Estado tem de injectar até ao final de Janeiro 1600 milhões de euros nos hospitais-empresa. Caso contrário, o sistema entra em ruptura, disse ao Diário Económico uma fonte do Governo.
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A noticia diz que o colapso está iminente e resulta da pressão dos fornecedores, sobretudo farmacêuticas, que ameaçam só fornecer medicamentos a pronto pagamento a partir do início do próximo ano.
De acordo com o Diário Económico, a ameaça está a ser levada muito a sério pelo governo, que nas ultimas semanas terá discutido o assunto com a delegação da "troika" que esteve em Portugal.
O jornal diz saber que está a ser trabalhada uma solução que, através da injecção dos referidos 1600 milhões de euros, permita aos hospitais ganhar nova margem junto dos fornecedores.
Entretanto, contactado pela TSF, um assessor do Ministério da Saúde confirmou que o Governo quer usar uma parte do empréstimo da "troika" para pagar o que os hospitais-empresa devem aos fornecedores.
O gabinete do ministro Paulo Macedo não confirmou, no entanto, os detalhes da notícia avançada pelo Diário Económico, em concreto os valores e a data.