Estudo de consumos de Natal:14% dos inquiridos admitem não comprar prendas para crianças
Nem os presentes das crianças estão livres do aperto das famílias. 14 % dos inquiridos num estudo do IPAM realizado no Grande Porto admitem que não vão comprar prendas para os filhos.
Corpo do artigo
O estudo realizado pelo IPAM (Instituto Português de Administração de Marketing - Marketing School) mostra que entre os inquiridos com filhos, 14 % admitem não comprar presentes para os mais novos neste natal. E no topo da lista de prendas aparecem não os brinquedos, mas roupa e sapatos.
O estudo do IPAM foi conhecer as intenções de compras de natal de quase 380 pessoas na região do Grande Porto e concluiu ainda que os os mais crescidos têm ainda menos sorte: 25 % dos cônjuges não vão receber nada, e até a restante família pode ter um Natal sem prendas. Apenas metade dos inquiridos conta fazer ofertas à família mais chegada, como pais ou irmãos. Fora do âmbito familiar a redução é ainda maior: apenas um em cada quatro amigos vai receber presentes.
E mesmo entre aqueles que admitem dar alguma coisa, os cortes são transversais. Mais uma vez, os mais crescidos são também os mais sacrificados: 86 % dos inquiridos dizem que o corte principal vai ser em lembranças para adultos, e 23 % admitem reduzir as despesas com ofertas a crianças.
Este estudo mostra ainda uma redução do orçamento médio para as compras de natal: está nos 280 euros, uma redução de quase 25 % em relação ao ano passado, quando as intenções eram de gastar, em média, 370 euros. O valor não surpreende quando olhamos para a intenção anunciada por oito em cada dez pessoas de gastar menos neste ano do que em 2010.