O novo presidente do Eurogrupo disse que os ministros das Finanças da zona euro vão analisar, em março, de que maneira podem apoiar Irlanda e Portugal a regressarem aos mercados.
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No final da primeira reunião a que presidiu desde que foi eleito para suceder a Jean-Claude Juncker na liderança do Eurogrupo, e na qual Portugal não esteve na agenda, o ministro holandês assinalou todavia que foi discutida, e saudada, a conclusão da nova revisão do programa de assistência à Irlanda, apontando que na próxima reunião os 17 irão estudar os pedidos de Dublin e Lisboa com vista à extensão dos prazos para pagar os empréstimos.
«Iremos discutir na nossa próxima reunião, em março (dia 04), a melhor forma de apoiarmos a Irlanda, assim como Portugal, a deixarem com sucesso os seus programas e a regressarem plenamente ao financiamento dos mercados», declarou Dijsselbloem.
De igual modo, ficou marcada para 04 de março a análise aos problemas de financiamento de Chipre. No entanto, o novo presidente do Eurogrupo assumiu que o plano de resgate da economia cipriota pode demorar a ficar concluído.
A reunião serviu ainda para fastar, definitivamente, as dúvidas em relação ao plano de ajustamento grego.
«Tomámos conhecimento da situação na Grécia. estou satisfeito por dizer que o programa está no caminho certo, graças aos esforços do governo grego com a vigilância apertada da troika», destacou.