Primeiro-ministro espanhol vê com bons olhos eventual presença de Mário Centeno na liderança do Eurogrupo. António Costa lembra que ninguém deixa de ser ministro para ser presidente do Eurogrupo.
Corpo do artigo
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esta terça-feira que uma eventual presidência do Eurogrupo pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, não o retira do seu ministério, porque as regras obrigam a que seja um governante o presidente da entidade.
"A regra é que o presidente do Eurogrupo é ministro. Ninguém deixa de ser ministro para ser presidente do Eurogrupo", assinalou Costa, que falava em conferência de imprensa no final da cimeira entre Portugal e Espanha, em Vila Real.
TSF\audio\2017\05\noticias\30\antonio_costa_2_centeno_14h
O chefe do Governo português foi questionado sobre uma eventual candidatura portuguesa à liderança das reuniões de ministros da zona euro, e lembrou que "o ministro Centeno já disse que se a questão se puser está disponível".
O importante, disse António Costa, é que haja no caso ibérico uma "visão coincidente" dos interesses e do futuro da zona euro.
O chefe do executivo espanhol, Mariano Rajoy, foi também questionado sobre um eventual apoio de Madrid a uma candidatura portuguesa, e respondeu: "Sempre preferimos os amigos aos desconhecidos".
TSF\audio\2017\05\noticias\30\mariano_rajoy_sb_centeno_14h
A 29.ª cimeira bilateral entre Portugal e Espanha arrancou na segunda-feira e terminou hoje, em Vila Real, com os executivos de ambos os países a assegurarem reforço da cooperação transfronteiriça em áreas como energia, infraestruturas e ambiente.