O novo plano de ajuda à Grécia inclui uma taxa sobre os bancos e uma redução da dívida do país em 90 mil milhões de euros, através de uma troca de obrigações.
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De acordo com uma fonte próxima do processo, citada pela AFP, estas propostas figuram num documento de síntese com sete opções possíveis preparadas pela Comissão Europeia para «facilitar a discussão».
No entanto, o documento pode ainda ser rejeitado ou fortemente alterado pelos governos da Zona Euro que têm a última palavra no encontro crucial de quinta-feira, em Bruxelas, sobretudo França e Alemanha, cujos líderes estão reunidos em Berlim para concertar posições.
As propostas incluem uma opção de troca de títulos de dívida pública que será feita com os credores privados da Grécia, bancos, seguradoras e fundos de investimento que abandonariam as suas posições até 2019, tendo como contrapartida novos títulos de dívida com maturidade a 30 anos. A medida pretende dar tempo a Atenas para recuperar a sua economia e as suas contas públicas.
A operação, de acordo com os cálculos realizados, poderia reduzir o valor actual da dívida pública grega em cerca de 90 mil milhões de euros, de um valor que é de 350 mil milhões de euros.
Em cima da mesa está também uma taxa bancária sobre os activos dos bancos, que poderia significar um encaixe financeiro de 50 mil milhões de euros.