A supervisão bancária na União Europeia só estará de facto no terreno em 2014. Foi o que ficou decidido no primeiro dia de trabalhos do Conselho Europeu que decorre em Bruxelas.
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A supervisão bancária é uma condição para que a recapitalização direta dos bancos possa avançar. Sem ela, Madrid vai ter que esperar para garantir os 40 mil milhões, necessários à banca espanhola.
O presidente do governo de Madrid, Mariano Rajoy, sai de Bruxelas, sem nada,, pelo menos no curto prazo,, mas reage com 2fairplay".
«A Europa constrói-se entre todos. Custa faze-lo porque cada um tem formas distintas de ver as coisas. Somos 27. Mas, creio que trabalhando e fixando objetivos, como no conselho anterior, haverá passos mais rápidos, outros com mais lentidão. Mas desta vez avançámos e isso é importante», afirmou.
O Presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, afirmou que o calendário é demorado, porque ainda há trabalho pela frente.
«Os ministros das finanças devem debruçar-se sobre os critérios exatos pelos quais a recapitalização deverá ser feita. Outro aspeto é que a recapitalização está dependente da implementação efetiva de um regulador, ou supervisor único. Faremos tudo para iss0 aconteça o mais depressa possível», adianta.
A supervisão europeia arranca mais tarde do que o previsto, mas Durão Barroso consegue que Alemanha deixe cair a ideia de incluir apenas os bancos sistémicos, no mecanismo regulador.
«O novo supervisor terá capacidade para intervir em qualquer banco da zona euro. Será o tão abrangente quanto a lei o permitir para os estados que não pertencem ao euro poderem aderir e a integridade do mercado único será respeitada», sublinha.
Estas declarações foram feitas no final do primeiro dia de cimeira, na qual os líderes europeus debateram o futuro do euro, tendo adiado o arranque do Mecanismo europeu de Supervisão Bancária.