Maria da Piedade Maniatoglou, da Associação Cultural para a Comunidade Portuguesa na Grécia, disse que a eventual insolvência da Grécia não estará muito longe e lamentou os sucessivos protestos no país.
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O governo grego veio garantir, esta segunda-feira, que o país só tem margem financeira até Outubro, mês a partir do qual o Estado poderá ficar sem forma de assumir os compromissos.
Em declarações à TSF, Maria da Piedade Maniatoglou disse que as medidas para enfrentar a crise são «muito rigorosas» e que «as pessoas, ao longo dos últimos anos, têm vindo a ver cada vez mais os seus rendimentos contraídos».
«O desemprego despoletou e tudo isto é uma situação muito difícil para todos», acrescentou, lembrando que têm-se registado muitas manifestações, sobretudo entre pessoas de alguns sectores económicos que tinham algumas regalias e que acabaram por perdê-las.
Os protestos afectam «gravemente as outras pessoas», que querem ir trabalhar, lamentou.
Esta quarta-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) vai voltar a reunir-se para debater a transferência de mais oito mil milhões de euros para a Grécia, numa altura em que muito se especula sobre a saída do país da Zona Euro.