O INE sinaliza também um aumento do défice da balança comercial no montante de 90,1 milhões de euros e uma diminuição da taxa de cobertura de 0,1 pontos percentuais.
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As exportações mantiveram uma tendência de subida em julho, com uma variação homóloga de 5,5 por cento e as importações avançaram 10,5 por cento, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
As estatísticas do comércio internacional do INE, hoje divulgadas, apontam também para uma subida das exportações e das importações de bens no trimestre terminado em julho, face a igual período do ano passado.
Neste período, o INE sinaliza um aumento do défice da balança comercial no montante de 90,1 milhões de euros e uma diminuição da taxa de cobertura de 0,1 pontos percentuais.
Na comparação mensal, o aumento de 5,5 por centro das exportações prende-se com o resultado da evolução quer do comércio intracomunitário, quer do extracomunitário, «em especial devido aos combustíveis minerais», refere o INE.
Já o aumento de 10,5% das importações face a julho do ano passado, resultou sobretudo da evolução do comércio intracomunitário, «sobretudo devido aos combustíveis minerais e outro material de transporte».
Em termos de evolução trimestral, o INE destaca, ao nível das grandes categorias económicas, os aumentos verificados nas exportações de combustíveis e lubrificantes (20,8 por cento), produtos alimentares e bebidas (9,8 por cento) e de máquinas e outros bens de capital (9 por cento), enquanto as exportações de material de transporte e acessórios registaram uma alteração de 3,3 por cento.
Nas importações, em igual período, o INE salienta os acréscimos no material de transporte e acessórios (9,4 por cento), produtos alimentares e bebidas (8,8 por cento) e nos combustíveis e lubrificantes (7,2 por cento).