Falta de mão de obra e poucas empresas disponíveis para execução de obras causam atrasos na entrega de casas do 1.º Direito
O Governo justifica os atrasos na entrega das milhares de casas previstas no Plano de Recuperação e Resiliência com constrangimentos associados ao setor da construção
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Os concursos para as empreitadas do programa 1.º Direito têm ficado desertos. Até 2026, o programa, inserido no Plano de Recuperação e Resiliência, prevê entregar 26 mil casas a famílias mais necessitadas, mas até ao final do ano passado só tinham sido entregues 1850.
Segundo avança o Público, o Governo justifica o atraso com "constrangimentos associados ao setor da construção". O jornal cita a Conta Geral do Estado, que revela um cenário com vários concursos desertos, atrasos na consignação de obras e na execução das mesmas. A falta de mão de obra é apontado como um dos constrangimentos, assim como o reduzido número de empresas disponíveis para realizar as empreitadas e o aumento dos custos de materiais e de matérias-primas.
O 1.º Direito é um programa de apoio à habitação para pessoas que vivem em condições habitacionais indignas ou têm carências financeiras.