O presidente da Associação Portuguesa de Bancos participou esta manhã na Conferência "Iniciativa privada - A economia, as empresas e o sistema fiscal». Uma iniciativa da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas e da TSF.
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Fernando Faria de Oliveira considera que o populismo não deve tomar conta do período de pré-campanha eleitoral. O presidente da Associação Portuguesa de Bancos elege antes o consenso como o principal tema que deveria ser abordado pelos partidos políticos.
Esta manhã durante a Conferência "Iniciativa privada - A economia, as empresas e o sistema fiscal», Faria de Oliveira foi claro na mensagem. "O mais importante é ouvirmos uma predisposição para a aceitação de compromissos e de consenso. Naturalmente, este é o período em que cada um apresentará as propostas que entenda fazer. Todos os partidos têm equipas a pensarem em soluções para os problemas, mas ao mesmo tempo sabemos que é um período que se presta ao populismo e à demagogia. Portanto aquilo que eu acho, neste momento, muito importante é sentirmos que há predisposição para uma cultura de compromisso.
Nesta iniciativa promovida pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas e pela TSF, Fernando Faria de Oliveira tocou no assunto político que tem marcado os últimos dias - a sustentabilidade da Segurança Social.
Na opinião do presidente da Associação Portuguesa de Bancos, este é um tema que merece e exige consenso.
"Nós temos problemas demasiadamente importantes que, como nos mostra a experiência, não são resolvidos se não for possível haver entendimentos entre as principais forças políticas e um diálogo social intenso".
Alerta faria de Oliveira que "a questão da segurança social é, sem dúvida, uma das questões cruciais para o presente, mas principalmente para o futuro. É uma matéria que deve obrigar os responsáveis políticos do nosso país, em particular todos os decisores nacionais, a contribuírem para se encontrar uma solução que assegure a sustentabilidade da Segurança Social".