Numa alusão à greve dos portos que começa esta segunda-feira, o presidente do AICEP recordou a importância dos portos, ainda para mais num país «virado para o mar».
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O presidente da AICEP lembrou que fazer greves e recuperar a economia não são compatíveis e frisou que é necessário decida qual das soluções pretende.
«Não há economia sem logística, nem logística sem portos, nomeadamente num país virado para o mar como o nosso», lembrou Pedro Reis, em declarações à TSF.
No dia em que começa uma greve de cinco dias dos trabalhadores dos portos, este responsável da AICEP recordou ainda que «não há portos a funcionar sem trabalho e não há competitividade das empresas sem um trabalho muito intenso e muito competente de todos os portos portugueses».
Sobre esta paralisação de cinco dias que deverá parar por completo todos os portos portugueses à excepção do porto de Leixões e parte do de Sines e do Caniçal, Pedro Reis admitiu que as exportações podem ser penalizados com este protesto.
«Com certeza que cada dia de paragem tem uma implicação vultuosa não só para os agentes de navegação, mas acima de tudo para as empresas que decidiram escoar os seus produtos», lembrou.
Pedro Reis explicou que «é preciso ter presente que todos os dias em que não sai um barco de Portugal há um país concorrente que tem um a alternativa e que vai tentar capturar essa nossa quota de mercado».