Num relatório, o FMI prevê agora que o PIB espanhol vai encolher 1,7 por cento em 2012, 1,2 por cento em 2013 e que 2014 já não será o ano da retoma.
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O Fundo Monetário Internacional chamou à atenção para a necessidade mais reformas em Espanha, apesar de reconhecer que a situação económica do país é muito difícil.
Num relatório divulgado esta sexta-feira, o FMI aplaudiu as medidas de austeridade aplicadas pelo governo de Mariano Rajoy, mas considera que as perspetivas de evolução económica do país continuam muito sombrias.
Esta organização, que classifica a taxa de desemprego no país como «inaceitavelmente alta», prevê que o PIB espanhol deverá encolher 1,7 por cento em 2012, em vez de 1,5 por cento como tinha sido antecipado pelo FMI há um mês.
O FMI acrescentou ainda que o PIB espanhol deverá sofrer uma redução de 1,2 por cento em 2013, em vez de 0,6 por cento como tinha sido previsto.
Em 2014, o FMI prevê agora que este já não será o ano da retoma em Espanha e que o governo terá de ir buscar mais dinheiro aos contribuintes, o que deverá resultar num aumento da taxa máxima do IVA no país.