A par desta redução, a instituição liderada por Christine Lagarde sugere um incentivo fiscal temporário e de uma redução das contribuições para a Segurança Social.
Corpo do artigo
O Fundo Monetário Internacional sugeriu que Espanha pondere uma redução de dez por cento nos salários durante dois anos para enfrentar a crise e permitir a criação de mais emprego.
Num dos modelos ilustrativos para Espanha, o FMI aconselha a que esta redução seja acompanhada com um incentivo fiscal temporário e de uma redução das contribuições para a Segurança Social seguida de um aumento das receitas do IVA.
Caso tudo se mantenha na mesma, a instituição liderada por Christine Lagarde prevê um desemprego de 27,2 por cento no final de 2013 no país, que descerá para 25,2 por cento em 2018.
No que toca ao PIB espanhol, o FMI prevê uma quebra de 1,6 por cento até final de 2013, um crescimento nulo em 2014 e depois um crescimento de 0,3 por cento ao ano, sendo que em 2018 o aumento de 1,2 por cento.
O FMI alertou ainda que este tipo de reformas apenas são possíveis através de um amplo consenso quje envolva sindicatos e patrões.
Embora reconheça que é difícil chegar a este acordo, o FMI insiste que a opção deve ser explorada em nome do combate ao desemprego.