Frente Comum com receios sobre programa de rescisões para técnicos superiores
Ana Avoila explicou disse estar preocupado com este programa porque envolve indemnizações abaixo do que se paga no privado e porque não inclui subsídio de desemprego.
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A Frente Comum não vê com bons olhos o novo programa de rescisões na Função Pública para técnicos superiores que o Governo quer aplicar a partir de janeiro.
Após uma reunião com o secretário de Estado da Administração Pública, Ana Avoila disse não ter ficado agradada com as condições propostas a quem queira aderir a este programa.
A dirigente da Frente Comum indicou que podem aderir a este programa de rescisões funcionários ligados a setores como a Saúde, Educação e serviços centrais, ficando de fora médicos, enfermeiros e Administração Local.
«Preocupa-nos a saída das pessoas não só porque levam uma indemnização baixa em relação ao que se leva no setor privado que já é mau, mas também porque não têm subsídio de desemprego», sublinhou.
Na proposta do Governo, os trabalhadores com mais de 50 manos terão direito a um salário por ano de trabalho, ao passo que os restantes terão direito a 1,25 salários por ano.