O Ministério das Finanças diz ter detetado inúmeras situações de fraude e economia paralela no mercado das casas arrendadas e por isso vai aumentar as inspeções.
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O jornal Correio da Manhã diz que são mais de 400 mil os senhorios que não registam os contratos nas Finanças o que pode levar a uma fuga de impostos de mais de 300 mil euros anuais.
O Ministério das Finanças confirma a existência de diversas irregularidades fiscais e por isso surge agora o aviso de que a atividade de inspeção da Autoridade Tributária vai ser reforçada.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos concorda com o reforço da fiscalização desta e de outras áreas com altos índices de fuga ao fisco. Paulo Ralha explica que o problema é que não há meios humanos para sair da secretária e ir para o terreno.
Para avançar com uma fiscalização sistemática das rendas ilegais é preciso mais funcionários ou uma organização diferente. A Autoridade Tributária já faz, hoje, este tipo de inspeções, mas raramente.
António Frias Marques, presidente da Associação Nacional dos Proprietários, admite que o fenómeno do arrendamento ilegal não é novo e confessa que a fiscalização no setor do arrendamento imobiliário não tem sido uma aposta forte deste Governo.