O líder da UGT classificou a ação de tentativa de protagonismo da Frente Comum. A greve está convocada para junho, com dia ainda a definir.
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Numa altura em que UGT e CGTP procuram uma certa convergência, o líder da UGT, Carlos Silva, não gostou de ouvir Ana Avoila da Frente Comum, afeta à CGTP, anunciar uma greve na Função Pública para o próximo mês de Junho.
Ouvido pela TSF, Carlos Silva disse estar surpreso com o anúncio da Frente Comum e que há protagonismos que não servem a ninguém.
«Não ponho em causa a decisão, é democrática, cabe à CGTP., mas quando se discute convergência e unidade na ação, também se discute em simultâneo partilha nas decisões. Neste caso era importante que os sindicatos da UGT tomassem parte desta decisão, porque senão andamos aqui à procura de protagonismo que não serve a ninguém», disse o sindicalista à TSF.
A dirigente da Frente Comum, Ana Avoila, comunicou esta tarde na TSF que foi decidida uma greve na Função Pública para junho, com dia ainda a definir, contra os sucessivos cortes anunciados pelo Governo para a Função Pública.