O ministro Álvaro Santos Pereira classificou a situação nas empresas de transportes como «muitíssima precária» e prevê, por isso, que «trabalhadores, utentes e país» sejam afectados.
Corpo do artigo
O ministro da Economia admitiu, esta terça-feira, a possibilidade de haver despedimentos em virtude da fusão das empresas públicas de transportes.
No final da cerimónia de assinatura dos protocolos dos fundos de desenvolvimento urbano, Álvaro Santos Pereira assegurou que a reformas nas empresas públicas de transportes «vai afectar não só os trabalhadores do sector, mas também utentes e país».
«As empresas de transportes públicos estão numa situação muitíssimo precária e muitíssimo difícil. Se não fizermos nada não temos possibilidade de salvarmos estas empresas», acrescentou.
Questionado sobre se haverá despedimentos, o titular da pasta da Economia reconheceu que a situação destas empresas «é mais grave do que pensávamos».
«Foi o que transmiti aos sindicatos. Dissemos que tudo será feito num espírito de diálogo e cooperação. Transmiti aos sindicatos que a situação é tão grave que certamente teremos de ir mais além do que antes pensávamos», concluiu.