A abrir o debate do Orçamento de Estado retificativo, o ministro das Finanças disse que «são fatores de risco» a «tentação prematura do poder» e a «instabilidade política».
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Na sua declaração inicial a abrir o debate do Orçamento Retificativo que hoje decorre no Parlamento, Vítor Gaspar apontou aquilo que considerou vários riscos à situação atual.
«A falta de determinação, a inconstância de propósito, a tentação prematura de poder, a desorientação sectária, a instabilidade política e a incapacidade de reflexão e deliberação política são fatores de risco e incerteza que a democracia portuguesa saberá evitar», disse Vítor Gaspar.
O governante voltou a justificar a necessidade deste Orçamento Retificativo maioritariamente com o chumbo do Tribunal Constitucional a quatro normas do Orçamento do Estado para 2013, entre elas a suspensão dos subsídios de natal e de férias.
«Os principais fatores que determinaram a alteração ao Orçamento do Estado foram a decisão do Tribunal Constitucional, a revisão das perspetivas macroeconómicas e a modificação dos limites orçamentais», complementou.
O ministro disse ainda que este orçamento permitirá ao Estado garantir a trajetória de sustentabilidade das Finanças Públicas e assegurar o cumprimento das obrigações a nível europeu.