
Reuters
O secretário de Estado da Energia Artur Trindade, ouvido na TSF, lembra que a proposta está em análise na DECO e aquilo que for para melhorar será incluído no processo «como muito gosto». A Associação de Defesa do Consumidor lamenta que a divulgação dos preços não possa ser usado pelo consumidor.
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O secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, admite a possibilidade de mudar a metodologia do cálculo do preço de referência dos combustíveis e gás, consoante a preferência dos consumidores.
Questionado sobre quando será feita uma primeira avaliação do processo, o governante lembrou que a DECO e outros representantes dos consumidores têm um mês para estudar a proposta que lhes foi entregue. «Depois deste mês vamos recolher as propostas da DECO e aquilo que for de incluir para melhorar, para satisfazer o consumidor, iremos fazê-lo com muito gosto», disse.
A DECO lamenta que os consumidores não sejam beneficiados por aquilo que considera «uma boa ideia» como era a da publicação dos preços de referência para combustíveis e gás.
Os valores, que quinta-feira foram publicados pela primeira vez na página da Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis, servem apenas de informação e não devem ser lidos como valores recomendados de venda ao público.
Jorge Morgado, da DECO, diz ter muitas reservas sobre a forma como o preço de referência está a ser implementar, até porque é um valor que não é utilizável pelos consumidores.