O Governo demissionário garantiu, esta quinta-feira, que ainda não enviou a carta a concretizar o pedido de empréstimo à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
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Esta carta ganha protagonismo no debate político do momento, depois de Francisco Louçã ter confrontado José Sócrates, no debate de quarta-feira, com a missiva em que o Governo se comprometia com uma grande redução da Taxa Social Única.
Esta quinta-feira, num esclarecimento enviado à agência Lusa, o Ministério das Finanças assegurou que essa carta ainda não seguiu pelo correio.
O gabinete de Teixeira dos Santos garantiu também que o que existe é uma versão preliminar dessa carta a formalizar o pedido de apoio, sendo que o Ministério das Finanças sublinha que esta versão preliminar não contempla qualquer compromisso adicional.
A Taxa Social Única e a carta para Bruxelas e para o FMI foi um dos temas que mereceu uma reacção do ministro da Presidência.
No final do Conselho de Ministros desta quinta-feira, Pedro Silva Pereira esclareceu que o dirigente do Bloco de Esquerda leu foi o memorando acertado com as instituições europeias.