O Governo anunciou um investimento aproximado de 1,3 mil milhões de euros para apoiar a formação e a criação de emprego jovem no âmbito do programa "Garantia Jovem".
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«Em 2014 e 2015 o objetivo da "Garantia Jovem" é desenvolver cerca de 378 mil respostas de educação, formação, inserção e emprego para os jovens portugueses (que não trabalham, não estudam nem seguem qualquer formação), o que envolverá um investimento de aproximadamente 1.300 milhões de euros», refere o Ministério de Pedro Mota Soares.
As iniciativas mais relevantes, segundo o executivo, apostam em áreas «de educação e formação de jovens, de incentivo ao regresso ao sistema educativo, ao programa de estágios emprego em empresas e economia social, ao programa de estágios na administração central e local, à colocação e medidas de apoio à contratação nas vertentes de apoio a custos salariais e não salariais, a medidas de apoio ao empreendedorismo e criação do próprio emprego e medidas de apoio à mobilidade jovem».
As novas medidas deverão ser concretizadas e desenvolvidas no primeiro trimestre de 2014, indica o documento, lembrando que estão já em execução «um conjunto de outras medidas» desde o dia 02 de janeiro.
De acordo com uma portaria publicada em Diário da República, a 27 de dezembro último, o Governo decidiu prolongar os apoios aos jovens desempregados inscritos nos centros de emprego até ao final de 2014.
São destinatários da medida os jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos, as pessoas com idade superior a 30 anos com remunerações na Segurança Social nos 12 meses anteriores à entrada da candidatura, pessoas com deficiência e incapacidade, pessoas que integrem família monoparental e pessoas cujos cônjuges ou pessoas com quem vivam em união de facto se encontrem igualmente inscritos como desempregados no IEFP.
A portaria estabelece igualmente que até 31 de dezembro de 2014 são ainda destinatários da medida os jovens entre os 31 e os 35 anos, inclusive, inscritos como desempregados no IEFP.