O Governo assinou com sete empresas dez contratos para a exploração de minérios metálicos em Portugal, no valor total de 8,6 milhões de euros.
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Na concessão experimental de ouro, situado nos concelhos de Montemor-o-Novo e Évora, o investimento previsto nos próximos três anos é de três milhões de euros.
Os restantes 5,6 milhões de euros são o investimento previsto para os projectos de prospecção e pesquisa.
A anteceder a assinatura dos contratos, o ministro da Economia destacou a importância do sector mineiro, sublinhando que a aposta nestes «recursos muito valiosos» terão também um impacto nas regiões onde serão desenvolvidos, trazendo «novas e melhores condições de vida para as populações».
Álvaro Santos Pereira sublinhou várias vezes o «potencial do sector mineiro» como motor para o desenvolvimento económico e das regiões, destacando que o Governo está interessado «em agilizar investimentos».
No entanto, salientou que nestes projectos serão sempre garantidas as melhores condições de contrapartidas para Portugal.
O ministro da Economia e do Emprego salientou que estes investimentos «são muito importantes para o país».
O sector mineiro «é um dos motores da reforma económica que estamos apostados», permite a «criação de postos de trabalho, aumento da receita fiscal», têm impacto nas exportações e reduzem «a dependência de matérias-primas que vêm de fora», numa altura em que os preços têm vindo a subir, adiantou o ministro.
Na assinatura estiveram as empresas Iberian Resources/Colt Resources, uma concessão experimental para ouro, prata, cobre, chumbo, zinco e minerais associados, nos concelhos de Montemor-o-Novo e Évora, a CPF -- Companhia Portuguesa do Ferro, que irá fazer prospecção e pesquisa de ferro e minerais associados em Torre do Moncorvo e Freixo de Estada à Cinta, e a Maepa, que irá pesquisar ouro, prata, cobre, chumbo e zinco nos concelhos algarvios de Aljezur, Monchique e Portimão.