O secretário de Estado dos Transportes anunciou que o Governo pretende avançar com a fusão operacional do grupo Transtejo com a Metro de Lisboa e Carris, que foram fundidas em 2012.
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Na Comissão de Economia e Obras Públicas, Sérgio Monteiro defendeu que a poupança alcançada no setor dos transportes «é muito importante», mas considerou que é possível prosseguir com a racionalização de custos, dando como exemplo a integração da Transtejo, grupo que faz as ligações fluviais entre as duas margens do Tejo, com a Metro de Lisboa e a Carris.
O Governo aprovou há um ano um diploma que regula o regime de acumulação de funções dos membros executivos dos conselhos de administração do Metro de Lisboa e da Carris, empresas que passaram entretanto a ter uma administração comum.
Esta solução permitiu também uma redução do número de administradores da Metro de Lisboa e da Carris, que passa de dez para um total de quatro.
Do lado dos sindicatos, Anabela Carvalheira, da FECTRANS, vê nas palavras de Sérgio Monteiro uma nova ameaça aos trabalhadores que, no seu entender, vão resistir.