O ministro da Economia, Pedro Reis, foi à apresentação do plano de ação da nova equipa, liderada por Gonçalo Regalado, dizer que "é tempo de refundar" o Banco Português de Fomento
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No que chamou intervenção de “suporte institucional total”, o ministro da Economia, Pedro Reis, foi à apresentação do plano de ação da nova equipa garantir total apoio do Governo à nova administração do Banco Português de Fomento, mas também reconhecer que não foi fácil o trabalho desenvolvido pelos elementos, agora substituídos pela equipa de Gonçalo Regalado, na administração dia instituição, deixando seis desafios e sublinhando que “não há espaço para errar”.
Por seu lado, com a promessa de reforço de áreas de garantia em quase 5% do Produto Interno Bruto, Gonçalo Regalado, o novo presidente do banco, adiantou que a equipa tem quatro anos para pôr em prática uma nova estratégia, que inclui um conjunto de garantias financeiras na ordem de 14,6 mil milhões de euros, para começar a atribuir aos primeiros projetos, a um ritmo de 50 milhões em média, por mês, entre março e maio, junto de um universo de 50 mil empresas dos mais diversos setores.
O novo líder prometeu agilizar decisões e não deixar as empresas meses a fio à espera do desfecho dos processos de candidatura, estabelecendo um prazo de "mil dias para oferecer ao pais um banco sólido".
Nesta altura, está a ser feito o mapeamento dos projetos afetados pela reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), mas também o mapeamento de investidores estrangeiros interessados em Portugal, ou empresários nacionais interessados em internacionalizar, incluindo em destinos como os Emirados Árabes, através de novos instrumentos de vão além dos tradicionais BEI e FEI (banco e fundo de investimento europeus).
A nova equipa promete ainda apresentar trimestralmente os resultados deste novo plano de ação definido para os próximos quatro anos.
