O ministro Jorge Moreira Silva disse hoje no Conselho de Ministros que deve haver prudência quanto aos valores que vieram a público, sublinhando que também o prazo de conclusão do negócio ainda não está definido.
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O ministro do Ambiente afirmou que o Oceanário de Lisboa concessionado a privados "fará mais" do que faz hoje, ganhando "competências importantes na inovação" e tornando-se "um pilar do desenvolvimento do conhecimento científico".
Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, Jorge Moreira da Silva aconselhou "prudência" no tratamento noticioso desta matéria, frisando que "não foi ainda concluída", e considerou que "há boas razões para acreditar que na próxima semana o processo possa estar concluído".
Na terça-feira foi noticiado que a concessão do Oceanário de Lisboa foi adjudicada à Sociedade Francisco Manuel dos Santos por 24 milhões de euros, ficando o vencedor obrigado a pagar também uma renda anual.
O equipamento, no Parque das Nações, é um dos ativos que o Governo escolheu alienar ou concessionar para ajudar a reduzir a dívida da Parque Expo, sociedade criada a propósito da Expo'98 e atualmente em liquidação, depois de o executivo ter anunciado em 2011 a sua extinção.