O ministro da Solidariedade e da Segurança Social destacou hoje a importância para o país em alcançar um acordo de concertação social e garantiu que o Governo tudo fará para o concretizar na reunião da próxima segunda-feira.
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«Era muito importante para o país conseguir ter um acordo de concertação social, o Governo tem demonstrado muito esse espírito de diálogo», disse à Lusa Pedro Mota Soares, acrescentando que «na próxima segunda-feira haverá uma reunião de concertação social» e o executivo vai «continuar a trabalhar» para alcançar um acordo.
Na matéria específica da segurança social, em particular, no que se refere ao subsídio de desemprego, «temos um diploma que estamos a discutir directamente com os parceiros e conseguimos acolher muitas sugestões, quer de entidades empregadoras, quer dos sindicatos, nomeadamente da UGT», indicou o ministro.
Esta tarde, em conferência de imprensa, a UGT defendeu a existência de um acordo em sede de concertação social, e garante que se baterá por ele, mas não aceita «tentativas do Governo ou das confederações patronais de atirar a UGT para um acordo».
João Proença acrescentou que caso o Governo não retire a proposta da meia hora, todas as outras matérias em discussão terão o voto contra desta central sindical.
As declarações, em tom duro, deste responsável surgem na semana em que foi cancelada a reunião de concertação social, que deveria ter ocorrido quarta-feira e cuja data tinha sido fixada no último encontro, a 23 de Dezembro, dia em que na CGTP abandonou o encontro em sinal de protesto.