
José Coelho/Lusa
Em causa está reduzir os encargos para o sistema financeiro, diz Marques Guedes.
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O ministro da Presidência disse esta quinta-feira que o Governo tem a expetativa de que o processo da venda do Novo Banco se conclua "o mais breve possível", porque isso representa menores encargos para o sistema financeiro.
"Da parte do Governo a expetativa é que o processo se possa concluir o mais breve possível porque, quanto mais breve se concluir este processo, menores serão os encargos para o sistema financeiro no seu todo, que é quem suporta o Fundo de Resolução através do qual o empréstimo do Estado para a viabilização do Novo Banco foi constituído", afirmou o ministro da Presidência, Luís Marques Guedes, na conferência de imprensa do Conselho de Ministros.
Marques Guedes, que ressalvou que a questão da venda do Novo Banco não foi matéria de análise na reunião do Conselho de Ministros, recordou ainda que a matéria é da responsabilidade do supervisor - o Banco de Portugal - apesar de o Governo acompanhar de perto o processo, através da ministra de Estado e das Finanças.
"É um dossier que é da responsabilidade do Banco de Portugal, o Banco de Portugal é que conduz este processo, o processo tem os seus 'timings' próprio e o Governo tem vindo a acompanhar junto do Banco de Portugal esses 'timings'", sublinhou.
O ministro da Presidência insistiu ainda que a concretização da venda do Novo Banco é "boa para todas as partes envolvidas" e "quanto melhor em termos de valor e de celeridade melhor para todas as partes".
"O Novo Banco é um banco de transição" e, por isso, terá de ser alienado e posteriormente "devolvido ao mercado" e quanto "quanto mais depressa e com maior valor for possível fazer essa venda, seguramente será positivo para todas as partes", acrescentou.