O governo israelita aprovou hoje uma série de medidas de austeridade para reduzir o défice orçamental e proteger Israel da crise económica mundial, anunciou o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
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«O governo aprovou há pouco tempo medidas para reduzir o défice e fazer face aos efeitos da crise económica mundial sobre a economia israelita», indicou num comunicado.
«É uma decisão responsável que vai preservar a economia de Israel e os empregos dos seus cidadãos», afirmou Netanyahu, citado no comunicado.
Entre as medidas aprovadas incluem-se um aumento imediato de um ponto na taxa do IVA para 17 por cento, assim como no próximo ano uma subida de 1 por cento do imposto para os particulares com um rendimento mensal entre os 8.881 e os 41.830 shekel (2.220 e 10.457 dólares). Um imposto especial de 2 por cento será cobrado aos rendimentos superiores a 67.000 shekel (16.750 dólares).
Previstos estão ainda cortes de 750 milhões de shekel (187 milhões de dólares) nos orçamentos de diferentes ministérios, com exceção da Defesa, Educação, Assuntos Sociais e Integração dos novos imigrantes.